Série Colapso
Na série colapso, exploro a questão do perecimento e da finitude, fazendo um contraponto com a possibilidade de eternização que o objeto cerâmico permite.
O perecimento e a finitude estão presentes nos corpos em colapso, construídos em argila e agrupados, de forma a se integrarem e interagirem. Uso a força da gravidade permitindo que os elementos colapsem, formando um corpo único, de formas híbridas, que se completam e apoiam, ao mesmo tempo que resistem ao ato de desabar.
Através da utilização de esmaltes de cinzas vegetais e de ossos dos meus antepassados, procuro explorar a ideia de ciclo continuo da vida, de retroalimentação e de eternidade. As cinzas, enquanto restos de seres vivos, vão integrar um corpo cerâmico que será eterno, que não perecerá e não morrerá.